Está certo que é cheio de problemas, mas algo que não podemos esquecer é que nosso país tropical, abençoado por Deus é bonito por natureza e riquíssimo em cultura. Este post vem como exemplo e sugestão do nosso potencial para produzir ótimos filmes, músicas incríveis (e não estou falando das antigas), além da nossa querida literatura clássica brasileira e da nossa gastronomia multicultural. Experimente um desses itens da lista abaixo e permita-se pesquisar sobre outros assuntos. Vai se surpreender.
Para assistir
As opções são tantas que decidi citar dois filmes que me conquistaram por sair do comum. De 2014, Hoje eu quero voltar sozinho, surgiu como desdobramento do Eu não quero voltar sozinho, ambos dirigidos por Daniel Ribeiro. O enredo gira em torno de Leonardo (Guilherme Lobo) que é adolescente, deficiente visual e superprotegido pela mãe. Ele vive em busca de sua liberdade e isso fica mais possível quando Gabriel (Fabio Audi) muda-se para a mesma cidade e escola do protagonista. Os dois viram amigo e Leonardo começa a descobrir mais sobre si mesmo e, principalmente, sobre sua sexualidade.
O segundo filme, de 2011, é O homem do futuro, dirigido por Cláudio Torres. Das categorias comédia, romance e fantasia, o filme narra trechos da vida de João (Wagner Moura), cientista genial que criou uma máquina do tempo e volta ao seu próprio passado tentando evitar um constrangimento durante uma festa em sua adolescência e buscando reconquistar o amor de sua vida, a Helena (Aline Moraes). Mas as coisas não ficam como ele gostaria e, por mais algumas vezes, ele volta e muda seu passado. Uma viagem esse filme. Dentre as cenas mais marcantes, está a de Helena cantando ‘Tempo perdido’, de Legião Urbana. Um dos covers mais fantásticos da música.
Para ouvir
MPB e rock brasileiros são alguns dos gêneros musicais com maior qualidade no país, né? Mas e se uma banda pegar as características da música de raiz e acrescentar uns toques de rock, será que dá certo? Matuto Moderno prova que sim. Há mais de 14 anos na estrada, os músicos Zé Helder, Ricardo Berti, Ricardo Vignini, Edson Fontes e Marcelo Berzotti captam a essência regional e estilizam formando um som diferente de tudo que se já ouviu. Se estiver a procura de algo diferente para ouvir, experimente, além das músicas autorais, a versão da banda para a clássica ‘Índia’.
Para ler
Os livros já carregam a magia de poder levar o leitor a uma viagem sem que eles tenham que sair do lugar. Mas Bahia de todos os santos, de Jorge Amado, sem dúvidas acentua essa sensação. Originalmente escrito em 1944, mas com versão definitiva em 1986, a obra leva o leitor a conhecer de forma bem íntima as dores e as delícias da terra baiana, desde seus pontos turísticos, até as ruas mais desconhecidas. Dos quitutes no tabuleiro da baiana, até os mistérios do Candomblé. Das personalidades baianas, até o amor de quem vive ou passa pela terra cheia de temperos e festas. A sensação é de que Jorge Amado pegou na sua mão e te levou por cada cantinho da Bahia.
Para brindar
Para finalizar, desejemos saúde para o povo brasileiro brindando, é claro. Vai uma caipirinha aí? E se incrementarmos o drink mais brasileiro que se tem notícia com uma cervejinha? Pode, claro que pode!
E não é nada difícil. Você começa esfregando limão na borda do copo ou taça de sua preferência, e depois ‘cole’ sal nesta região (facilita se você colocar o sal em um prato e mergulhar o copo ou taça até formar uma camada grossa).
Depois você espreme mais um pouco de limão dentro do copo ou taça, acrescente vodka, açúcar, gelo e misture bem. Depois, com cuidado para não fazer espuma, coloque a cerveja. Aí é só misturar e aproveitar.