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Há 2 anos em recessão, a economia brasileira vem sofrendo com reflexos de uma política totalmente desacreditada, e a cada mês uma surpresa aparece. Confira o que houve em janeiro e o que esperar para fevereiro.

Janeiro foi um mês de muitas reviravoltas na política e economia brasileira, e agora, com o fim das férias do congresso, podemos nos preparar para muitas surpresas. Sem dúvidas, a queda do avião onde viajava o Ministro do Supremo Tribunal Federal: Teori Zavascki, foi um dos pontos de maior tensão em janeiro, principalmente quando lembramos que o ministro era o relator da operação lava-jato no STF. E agora, o que podemos esperar?

Primeiramente, janeiro começou com as movimentações de deputados e senadores em busca de apoio e votos para conquistarem as presidências de suas respectivas casas. A presidência do Senado é menos disputada, já que Renan Calheiros (PMDB/MA) está deixando a vaga agora, e é cotado como o preferido para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), lembrando que Calheiros é réu no STF.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, participam da Cerimônia de instalação do painel

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, participam da Cerimônia de instalação do painel “Alumbramento”, da artista plástica Marianne Peretti, no Salão Branco do Congresso Nacional (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Já na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ) é o principal nome tanto entre os deputados, quanto pelo presidente Michel Temer. Temer quer aprovar o quanto antes a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista, ambas, fazendo parte da estratégia do Planalto para complementar a lei de Limite dos Gastos Públicos, que congela investimentos em todas as áreas de serviços públicos prestados à população durante 20 anos.

Ainda na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, temos um nome da oposição, Jovair Arantes (PTB-GO), principal cotado para um eventual segundo turno contra Maia, já que Rogério Rosso (PSD-DF), principal nome defendido pelo grupo chamado “Centrão” já recebeu de seu próprio partido a confirmação de que não será apoiado em sua candidatura. O PSD já assumiu apoio a Rodrigo Maia.

Nos últimos dias de janeiro, vimos o ex-homem mais rico do Brasil, Eike Batista foi preso durante a operação Eficiência. O empresário havia viajado para os Estados Unidos com seu passaporte alemão, um dia antes da Polícia Federal ir à sua casa. Muito se espiculou sobre as intenções de Batista tentar fugir para a Alemanha, porém, ele acabou voltando ao Brasil, se entregou à polícia e está preso em Bangu 9, um dos fatos mais impressionantes nessa história, acreditem, é que o empresário não possui curso superior. (Então crianças, fica a dica, quando alguém te falar que você deve estudar muito, levantar cedo e trabalhar duro para vencer na vida… Não acredite, pois aquele que já foi o homem amis rico do Brasil e 7º mais rico do mundo, não fez faculdade, e poucas vezes deve ter acordado cedo #sarcasmo).

Ah sim, em janeiro tivemos rebeliões pelos presídios de todo o Brasil, a imprensa escolheu uns dois para santo, e pintou os detentos de pobres inocentes vítimas das facções. Todos questionaram a capacidade e obrigações do Estado de preservar a integridade dos encarcerados, mas se esqueceram que, com a criminalidade a níveis alarmantes, todos vivemos enjaulados em nossas casas, e ainda assim corremos risco constante de termos nossa integridade maculada por parceiros desses que estão presos, e mesmo assim, o Estado não se preocupa tanto por não poder manter a integridade de nós, pobres pagadores de impostos. Ou seja, a mídia e os “Direitos dos Manos” quase canonizaram os detentos rebelados, enquanto a população mal se importava, para a maioria, tudo parecia um grande reality show, onde o número de mortos parecia aumentar o valor do prêmio do bolão.

Teori Zavascki, ministro do STF, na sessão de julgamento dos embargos infringentes dos réus condenados no caso do mensalão.

Teori Zavascki, ministro do STF, na sessão de julgamento dos embargos infringentes dos réus condenados no caso do mensalão.

E agora em fevereiro teremos as novidades, como o STF decidindo quem assumirá a relatoria da Lava-jato. A presidente da casa, Ministra Carmem Lúcia deve decidir em um sorteio um novo ministro para o caso, e podemos esperar que alguns dias depois, o presidente Michel Temer indique um novo ministro para o STF, para preencher a vaga deixada por Teori Zavascki.

Esta semana a Câmara e o Senado devem ter seus novos presidentes, já que, dificilmente o STF irá acatar os pedidos para impedir que Rodrigo Maia possa se candidatar à reeleição da presidência da câmara, já que o mesmo vem de um “mandato tampão”, apenas alguns meses na presidência para tampar o buraco deixado após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

Fevereiro vem ainda com boas novas, com mais informações sobre a liberação do FGTS de contas inativas. Muitos brasileiros estão esperando ansiosos por essa oportunidade, principalmente para tentar quitar dívidas, e com os primeiros passos na redução da SELIC, é de se esperar juros levemente mais baixos e condições um pouco melhores para renegociações de dívidas. Mas, lógico, com a previsão de queda livre da SELIC ao longo do ano, é possível que os juros e inflação continuem a cair até o final do ano.

Severó

E para fugir do foco político, vamos aproveitar e falar dos sucessos de carnaval.

Carnaval com menos recursos é algo também esperado para fevereiro. Com a festa prevista para o fim do mês, o comércio espera melhor arrecadação, o que favorece ao cenário econômico, que precisa de boas novas urgentes, e esta parece ser a primeira oportunidade de pintar uma aparente recuperação, mesmo diante do rombo de US$154 bi (cento e cinquenta e quatro bilhões de Dólares) das contas públicas em 2016, isso, sem calcular os juros da dívida pública, um recorde histórico de dívida.

E por falar em Carnaval, para este ano podemos esperar menos marchinhas preconceituosas e opressoras, como “Maria sapatão” e “Cabeleira do Zezé”. Alguns blocos de rua de carnaval declararam guerra ao politicamente incorreto da festa da libertinagem e resolveram que Carnaval agora tem que ser uma festa politicamente correta, e essas músicas, tidas por estes grupos como preconceituosas não devem fazer parte da folia. Quem diria, depois da rede Globo fazer uma globeleza vestir mais tecidos que a miss universo, só falta Carnaval virar algo politicamente correto e as pessoas participarão de social e traje de gala para se divertirem de forma mais saudável e respeitos.

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