Em coletiva à imprensa, o Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, informou há pouco em coletiva que rombo nas contas públicas podem passar de R$170 bilhões.
Quando suas contas a pagar somam um valor maior do que as economias que você fez, têm-se um deficit, ou endividamento. A notícia dada pelo Ministros da Fazenda, Henrique Meireles e o Ministro do Planejamento Romero Jucá surpreendeu ao mostrar-se ainda maior do que o apresentado em abril pelo governo Dilma, sendo que há um mês, estimava-se algo em torno de R$96 bilhões de deficit, e no fim de 2015, estimava-se um superavit para este ano.
Meireles disse que a ideia do pronunciamento é apresentar a meta fiscal, não as soluções, pois o objetivo é ser realista, e evitar que novas mudanças na meta sejam necessárias ao longo do ano. E que, com base nessa meta, sejam trabalhadas soluções para os próximos anos.
O foco do Governo agora é aprovar a nova meta na próxima semana, e nas próximas semanas apresentar soluções para aprovação, tanto na Câmara quanto Senado. Meireles disse ainda que, o Governo deve se acostumar a cumprir rigorosamente suas obrigações, evitando cair em situações de exceção como atualmente. E que há dois esforços diferentes: Um para buscar aprovação da meta, e outra para apresentar soluções o mais rapidamente.
A estratégia do atual Governo Temer é de expor o que recebeu diretamente do Governo Dilma. Na próxima terça-feira ocorre a votação no Congresso da nova meta, e, após o feriado de Corpus Christi (26/05), devem ser apresentadas sugestões e medidas para tentar resolver o desequilíbrio nas contas públicas. A Meta anterior, no valor de R$96 bilhões não foi aprovada pelo Congresso. Caso a nova meta também não seja aprovada até o final do mês, o presidente interino Michel Temer terá que editar um decreto de contingenciamento de gastos públicos.