O que parecia brincadeira de primeiro de abril se tornou mais um capítulo da agitada política brasileira.
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O ex-Ministro da Educação e ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) protocolou um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP). O documento continha denúncias de crimes que Gomes considerava ser de responsabilidade fiscal, mas sem citar pedaladas fiscais.
Cid Gomes defendeu ainda que a motivação atual para protocolar o pedido de impedimento de mandato do vice-presidente é pelo fato de sua preocupação com o pós-impeachment de Dilma, tendo em vista a agilidade que tramita o processo atualmente na Câmara.
No final da tarde de sexta-feira (01), a assessoria de imprensa do STF divulgou por engano uma minuta com decisão do Ministro Marco Aurélio Mello determinando que o presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitasse o pedido de impeachment contra o vice-presidente, Michel Temer.
O documento divulgado pela assessoria de imprensa do STF não continha assinatura do ministro, por isso acredita-se que não passou de um rascunho divulgado incorretamente. A minuta não caiu bem, e nesta segunda-feira (04) a Câmara afirmou que não vai admitir tal interferência na casa.