Waldir Maranhão, em nota, pede anulação das sessões ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril, onde foi aprovado o pedido de impeachment da presidente Dilma.
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Presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA), solta nota onde diz que as sessões que trataram do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Na nota, Maranhão cita que uma petição da AGU não havia sido apreciada pela casa, e que “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”.
Para Maranhão, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Quando há o chamado fechamento de questão, os deputados devem seguir a orientação partidária sob pena de punição, como expulsão da legenda.
Maranhão encaminhou um ofício para o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) pedindo para que o processo de impedimento seja retornado para a Câmara, onde haverá outra sessão deliberativa sobre o tema.
O processo foi aprovado pela Câmara no dia 17 de abril por 367 votos a favor e 146 contrários. E na sexta-feira passada (06), a Comissão Especial do Impeachment no Senado também aprovou o parecer favorável a abertura do processo com 15 votos a favor a 5 contrários.
Waldir Maranhão assumiu interinamente a Câmara dos Deputados após o STF decidir pelo afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em decisão, o STF considerou que Cunha usava a função de Presidente da Câmara para atrapalhar investigações. Desde então, Waldir Maranhão assumiu interinamente a presidência da Câmara. Maranhão também é suspeito em inquéritos, tem problemas com a justiça federal e foi citado pelo doleiro Alberto Youssef por supostamente ter recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras.
Fontes(s): G1.