Falta um mês para a estreia de Elis, cinebiografia da cantora Elis Regina, a ser lançada no dia 24 de novembro. Assim que saiu a notícia de que Hugo Prata (da equipe de Castelo Rá-Tim-Bum) iria dirigir um filme sobre a cantora que deu início ao estilo MPB, o frisson começou e, na semana passada, com o lançamento do trailer oficial, o sucesso foi confirmado. O vídeo já foi visto 2 milhões de vezes em apenas três dias e compartilhado nas redes sociais por mais de 50 mil vezes.
Escrito por Luiz Bolognesi e Vera Egito, junto com o próprio diretor, o longa narra a vida e a carreira da cantora que começou seu sucesso em pleno Golpe de 1964 e é conhecida até hoje, mais de 30 anos depois de sua morte. Quem dará vida à eterna Pimentinha é a atriz Andréia Horta (brilhante escolha, aliás).
E, falando em conhecer a música brasileira através do cinema nacional, selecionei seis filmes (de um universo bem vasto) para te aproximar de uma das coisas mais belas que este país tem para oferecer.
Tim Maia (2014)
O filme é baseado no livro Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia e retrata desde a adolescência do carioca Sebastião Rodrigues Maia até sua morte, aos 55 anos. Neste meio tempo, mostra-se como foi construída toda a identidade de Maia, uma mistura de funk, soul e cultura brasileira.
Cássia Eller (2015)
A mulher que quebrou tabus e mostrou como é possível ser tímida e intensa ao mesmo tempo. O filme é um compilado de depoimentos de amigos, parceiros de trabalho e de música e de sua esposa, Maria Eugênia e fala sobre sua vida pessoal, sua carreira e se filho.
Somos tão jovens (2011)
Fala se não deu vontade de cantar Tempo Perdido de Legião Urbana? Com esse nome bem sugestivo, temos a cinebiografia de Renato Russo e, consequentemente, a história da banda icônica de rock nacional. Um não existe sem o outro. E ponto.
Cazuza – O tempo não para (2004)
A paixão pela vida e a intensidade como Cazuza a viveu são retratadas neste filme, que também mistura e conta a vida pessoal do cantor e sua vida como músico, tanto na época de Barão Vermelho, quando na época de carreira solo.
Olho Nu (2014)
Uma abordagem diferente. Ney Matogrosso por Ney Matogrosso. É o próprio cantor que analisa sua vida artística desde os anos 70, quando começou. O longa é repleto de arquivos fotográficos e em vídeo, entrevistas e registros caseiros. Tudo para enfatizar a carreira chocante de um dos artistas brasileiros mais completos.
Gonzaga – De pai para filho (2012)
Duas gerações de Gonzaga se encontram neste filme. Ambos marcaram a história da música brasileira, mas com filosofias diferentes. Os conflitos ao longo da trama acabam por se complementar e mostrar que tanto o Gonzaga pai, quando Gonzaga filho, contribuiu para a cultura nacional e são lembrados até hoje, seja no baião ou na MPB.
E, para quem ainda não viu o trailer maravilhoso de Elis, delicie-se:
