Brasil, pátria educadora! Este é o lema do atual Governo Federal, mas, nem o ministério da educação escapa das manobras para tentar barrar o processo de impeachment da presidente Dilma.
[yop_poll id=”6″]
O processo de impeachment da presidente Dilma está tramitando na Câmara dos Deputados, e sua aceitação pode ser decidida em poucos dias. Ontem foi entregue a defesa da presidente junto a Comissão Especial do Impeachment, e agora relator tem 5 sessões para definir seu parecer antes do pedido passar por votação aberta no plenário da Câmara.
O Governo, que tinha como estratégia conquistar 171 votos para frear o pedido de impedimento parece ter mudado de estratégia, visto que pode ser difícil conseguir 1/3 dos votos dos deputados. Agora a estratégia é a de evitar que os favoráveis ao pedido de impeachment atinjam o total de 354 votos.
Após o rompimento do PMDB com o Governo, o Palácio do Planalto tem cargos a disposição e está tentando negociá-los com partidos em troca de apoio na votação do impeachment. Entre eles, o mais comentado está o Ministério da Educação, atualmente pertencente ao PT, sob responsabilidade de Aloizio Mercadante, envolvido em grandes polêmicas após delação e divulgação de áudios de conversas com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O Partido Progressista (PP) quer a pasta em troca de alguns votos em favor da presidente Dilma, o que vem dividindo opiniões dentro Partido dos Trabalhadores.
A mudança de estratégia do Governo tem afetado até a forma de lidar com o recém-rompido PMDB. Semana passada, após o término do PMDB com o Governo, o discurso era de separação, mas esta semana, alguns parlamentares parecem tentar se entender e manter alguns votos para barrar o impeachment.
A hoje a presidente Dilma anunciou que não haverá reforma ministerial antes de decisão sobre o pedido de impeachment, uma manobra na esperança de assegurar que os opositores a seu governo não obtenham a quantidade necessária de votos para a aprovação do pedido, usando como barganha cargos e Ministérios. Nos próximos dias saberemos se a estratégia dará certo para a presidente e para o futuro do Brasil.