Eleições na Câmara e Senado podem ocorrer ao longo de fevereiro, mas partidos e políticos vêm se articulando mesmo durante o recesso.
Amanhã (02/02) o Congresso volta do recesso, e desde as férias dos parlamentares, algo já se era dito a respeito das eleições de lideranças partidárias. Com tudo o que ocorreu, principalmente, ao final de 2015, não é surpresa que a disputa das lideranças seja acirrada.
No PMDB, a maior bancada da câmara, o recesso foi tempo para negociar as regras da candidatura, e ficou definido que as candidaturas serão aceitas até o dia 03 e a eleição ocorrerá dia 17. Até o momento concorrem Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Hugo Mota (PMDB-PB). O deputado Leonardo Quintão (MG) havia se candidatado, mas voltou atrás e agora apoia Picciani.
O PT tem três nomes na candidatura da vaga na Câmara: Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG). Pimenta é o atual Vice-Líder do Governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional e Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoras da Câmara dos Deputados. A escolha pode ocorrer amanhã, quando a bancada se reunirá para discutir o assunto.
O PSDB reconduziu Antônio Imbassahy (BA) para substituir Carlos Sampaio (SP), e o DEM possivelmente vai optar por Pauderney Avelino (AM) para ficar no lugar de Mendonça Filho (PE).
O recém criado Partido da Mulher Brasileira (PMB) tem 21 deputados vindos de diversas legendas.
Já no Senado, o PSDB reconduziu o atual líder, Cássio Cunha Lima (PB) e o DEM fez a mesma coisa com Ronaldo Caiado (GO). Já o PT ainda não tem nada definido para o Senado, e o PMDB deixará para negociar e buscar um consenso após a definição do líder da Casa, que novamente ficará com os peemedebistas, já que o partido possui a maior bancada.
Fonte(s): Agência Brasil