Das páginas para as telas

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Embora se perca muito com as adaptações, uma das coisas mais legais é poder materializar aquilo que se leu. E são tantas obras envolvidas que nesta edição, E ai, Cultura? listou alguns exemplos (meus favoritos) para você experimentar esta abordagem cinematográfica. Vale a pena, inclusive, você ler e depois assistir o filme ou primeiro assistir o filme e depois ler o impresso. É interessante ver a diferença nas produções.

O silêncio dos inocentes

O silêncio dos inocentes/Reprodução

Clássico dos clássicos no cinema, o icônico Hannibal Lecter, protagonista de O silêncio dos inocentes proveio das páginas de não só um livro, mas uma trilogia, escrita por Thomas Harris. Para quem ainda não assistiu ou leu, como eu, o enredo consiste na investigação de uma série de assassinatos em que o responsável arrancava a pele das vítimas. Interessados em mais uma versão da mesma história, há uma série sobre o vilão da obra, o Hannibal.

Harry Potter

Reprodução/Harry Potter

Essa eu tenho certeza que todo mundo conhece ou já ouviu falar. A história do ‘bruxo que sobreviveu’ saiu dos escritos da talentosa J.K. Rowling, separado em 7 volumes. Se o filme em si já é de encher os olhos, imagina quanta magia está contida naqueles livros? Fora que há outros livros naquela mesma atmosfera escritos recentemente e um deles, o Animais fantásticos e onde habitam, ainda este ano vai ganhar as telonas. Procure também Quadribol através dos séculos e Os contos de Beedle, o Bardo. São livros curtos, mas igualmente apaixonantes.

O menino do pijama listrado

Reprodução/O menino do pijama listrado

Aos que se interessam pela triste história do Nazismo, leiam e/ou assistam O menino do pijama listrado. São obras extremamente emocionantes, mas que mostram a inocência das crianças naquela época. O menino que veste um pijama de listras é um judeu que vive num campo de concentração e que faz fronteira com uma propriedade em que vive um outro menino, alemão e considerado ‘puro’ pela lei da época. Os dois formam uma amizade inseparável no meio daquele caos.

A menina que roubava livros

Reprodução/A menina que roubava livros

Ainda sobre a época do Nazismo e já citado em alguma lista desta coluna, temos Liezel, protagonista do livro que virou filme, A menina que roubava livros. Esta obra também segue a linha de raciocínio do anterior, mostrando crianças nesta época terrível. A diferença, neste, é a coragem da menina ao enfrentar as proibições da época quanto ao conhecimento (sobretudo se este estivesse aliado aos judeus), que aprende a ler e não quer parar mais, chegando até a roubar livros para isso (e é daí mesmo que vem o nome da obra).

Clube da luta

Reprodução/Clube da luta

A obra foi consagrada não só como livro, mas também (e talvez principalmente) por virar filme. Com duas nomeações no Oscar, Clube da Luta faz com que o leitor/expectador entrar em total imersão no mundo caótico e cheio de humor negro do personagem. Só não falo mais porque a primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta.

Garota exemplar

Reprodução/Garota exemplar

Assisti recentemente e achei fantástico o grau de maldade e chantagem contidas na personagem principal, Amy. Precisei assistir mais de uma vez para conseguir pegar todos os detalhes desse filme sensacional e, só depois de assisti-lo mais uma vez, foi que descobri a existência do livro. Ai fico imaginando: se já achei incrível o filme, sabendo de suas adaptações e exclusões, imagina o que não deve ser o livro? Amigos afirmam que o impresso é bem melhor. Amy, para se vingar de algumas insatisfações com o marido, forja o próprio desaparecimento deixando que cada pista torne o principal suspeito seu esposo.

A pele que habito

Reprodução/A pele que habito

Assisti o filme após vê-lo numa lista dos filmes mais perturbadores do cinema. Fazendo este post que descobri sua origem de um livro. Pedro Almodóvar, diretor da versão cinematográfica, consegue deixar o expectador totalmente confuso ao longo do filme todo, deixando para o final, a verdadeira intenção da história. Se quiser um spoiler, o filme mostra misteriosamente o significado daquela expressão “o molestador vira mocinha”. O filme foi inspirado no livro Tarântula de Thierry Jonquét, com narrativa muito mais violenta e sexual que a película.

Psicose

Reprodução/Psicose

Outro clássico do cinema, Psicose foi inspirado no livro de mesmo nome, do autor Robert Bloch. O livro foi publicado em 1959 e o filme, a primeira e mais famosa versão, foi lançado no ano seguinte, 1960. Dirigido por Alfred Hitchcock, o ponto alto do suspense é o Bates Motel, onde tudo acontece. Recentemente, uma série sobre o filme, a Bates Motel, foi lançada, garantindo mais detalhes nesse suspense clássico.

 

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