A partir de hoje a sua conta de luz ficará mais barata. Entra em vigor a bandeira verde, que não possui taxa incidente sobre o consumo de energia elétrica.
Desde o início da implantação do sistema de bandeiras o Brasil estava com a bandeira vermelha, que adicionava R$4,50 a cada kWh, e recentemente a bandeira vermelha foi dividida em duas faixas, sendo a menor adicionando R$3,00 kWh consumido.
Já foi anunciado pela ANEEL que a partir de 1º de abril entra em vigor a bandeira verde, quando passa a não haver incidência de taxa extra de consumo, o que tornara a conta um pouco mais barata. A redução do valor pode quase não ser sentida pelos moradores de Viradouro, já que no final de 2015 foi aprovada lei que reajusta o valor da CIP de R$5,00 para R$8,50.
Entenda como funciona o esquema de bandeiras na conta de energia:
A bandeira vermelha divide-se em dois patamares:
1- R$3,00 a cada kWh consumido;
2- R$4,50 a cada kWh consumido.
A bandeira amarela adiciona R$1,50 a cada kWh consumido.
A bandeira verde é livre de cobrança adicional.
O sistema de bandeiras foi implantado depois do aumento do consumo e a forte estiagem que afetou o país desde 2013, estes fatores fizeram necessária a ativação das usinas termelétricas, que além de produzir uma energia mais poluente, ainda é mais cara.
No fim de 2015 com a volta das chuvas e a economia gerada com o horário de verão houve uma reorganização das faixas e valores das bandeiras, foi quando a bandeira vermelha passou a ser divida em dois patamares, um com o valor de R$4,50, utilizado quando a situação energética for considerada crítica e outro com o valor de R$3,00, para quando as chuvas começarem a aumentar e o consumo se estabilizar.
Bandeiras tarifárias – Janeiro/2015 a Abril/2016 |
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Janeiro e fevereiro/2015 |
Março a agosto/2015 |
Setembro/2015 a janeiro/2016 |
Fevereiro/2016 |
Março/2016 |
Abril/2016 |
R$ a cada 100 kWh |
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3,00 |
5,50 |
4,50 |
3,00 Patamar 1 |
1,50 |
Sem cobrança |
Para abril estava prevista a mudança para a bandeira verde, isso significa o fim da cobrança adicional pelo menos enquanto as termelétricas não forem utilizadas, o que vai depender do consumo energético no país e das chuvas manterem o volume dos reservatórios. Caso esses fatores mudem, é possível que a bandeira seja modificada novamente e haja incidência de cobrança extra.